Ávora di Carlla
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Pegadas de Um Capinar

Ávora di Carlla

Volume II (EP)


O último sintoma da agonia
é a esperança
Dizem que o acaso não se importa
nem conta com a sorte do homem
Que inventa as suas levezas
na ponta da última estrela minguante
Diante dos rostos das selvas
se acha o mais louco, o mais belo
o mais "antes infinitamente secreto"

Vamos brincar de maestros
do outro lado dessa orquestra celeste
Para criar o maior dos grandes gigantes
dos nossos filhos
dos nossos filhos

O sol já nasceu nos chamando pra vida
Subindo as montanhas num céu
que balança nas asas de mil borboletas
Segue o que pareço que tenho, sigo
este homem que perco
onde a distância transborda
onde o afeto, história
Toda despedida me toca
fundo coração

Pelos tremores da vida
chego ao homem
a plantar suas veredas
num coração cantante
Pareço uma felicidade, de saída
E dói para ser quem eu sou
E dói para ser quem eu sou

Apesar do som das tempestades
nasceu uma Elisa que gera
O ventre existente na caverna do pai
Obra, fazer sua obra
Obra, fazer sua obra
Obra, fazer sua obra
Do pai

Para quem quer passar
o caminho solicita
É daqui ao vento
que se origina no exercer do momento
O que me versa próprio
para o meu capinar
Aquilo que se fermenta
como sombras e salubres
eu mesmo, pois no meu lançar
já declina um dançar de sombras
E no meu próprio capinar
um suar que se macula
por gotejamento

"Origem e errância
é exerdade de todo grande
atirador de enxadas
Homens que acima de tudo amam
Mostrar o vínculo ao ouvido
é papel do filósofo, porém
mostrar ao filósofo o ouvido
é permissão do coração"

Assim jardino a vida
No que me encontro
e me perco
dentro do fundo
dentro do fundo
Me encontro e me perco
Dentro do fundo

Composição: Gustavo Caverzan

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