Por mais tarde que eu chegue em casa eu apenas estava sozinho respirando assustadores mistérios que eu vejo acuado na fauce do abismo Meu irmão inimigo
Ainda ontem chorava evitando a mim mesmo inalando a sombra de um morcego prata de um morcego prata
Suicidas, inocentes Vigilantes do fim de cada momento deem-me uma rosa, uma alma secreta que me leve embora, que me leve embora
Mar revolto andas livres para nos levar daqui O pôr do Sol é o beijo O pôr do homem origem para a condição de amar
Vendo o sol partindo encontro os meus labirintos Quando o dia se pôr Será o fim (Será o início)
Tenho andado a muito por entre outonos de dores Mas não são dores, nem eu
Vendo o sol partindo encontro os meus labirintos Quando o dia se pôr Será o início (Será o fim)
Hoje, como num costume estranho desenhei no meu próprio corpo um pomar esquisito Pelo vão lacerado vejo um rosto inquieto vasculhando abrigos, tenha cuidado Será terrível, de tudo um pouco Por mais forte que eu seja resistindo à deriva num desmantelo, regresso ao começo Adivinha quem sou eu, meu amor Rogai por nós pecadores de tantos desejos desvairos que me invadem a alma que me matam, que me matam Pelas sagas carentes Pelo horror suicidado feliz e um palhaço Isso mesmo eu sou um palhaço eu sou um palhaço Com um sorriso incompleto Com traças no bolso implorando que alguém apareça por trás das cortinas rasgadas das cortinas rasgadas
Hoje, como num costume estranho desenhei no meu próprio corpo um pomar esquisito Pelo vão lacerado vejo um rosto inquieto vasculhando abrigos, tenha cuidado Rogai por nós pecadores de tantos desejos desvairos que me invadem a alma que me matam, que me matam Pelas sagas carentes Pelo horror suicidado feliz e um palhaço Eu sou um palhaço Eu sou um palhaço