Ávora di Carlla
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Entre Quadros e Poeta

Ávora di Carlla

Volume II (EP)


O silêncio
favorece a recuperação da humanidade
Todo o poente são quadros que elaboram
fiados ouvidos
Que despencam do alto
do fundo de um coração
Pois é onde que eu me encontro
com o amor
A dor é a pele que percorre
o toque das respirações

O lago dos últimos dias
é o branco nos olhos daqueles que partem
Mas Aurora é o princípio do homem
que nasce da obra
"formar redemonhos num raio de sol"

Ó mães espelhos
cantadas à tintas de sangue
Vestígios de um salto sois vós
Coloridos incêndios
do negro ao negro, do negro ao negro
pois do negro ao negro
expectoro e deliro
Alguns temporais, alguns temporais

Tateando o coração encontras
as chaves da porta do mundo
caindo num abismo profundo
abrindo a vida em tudo

Vou lhes confessar alguns quadros
que cresceram no meu caminho
São de onde venho
porém somente deles
que eu trago o que sou
Imagens que fitam com olhos
de espelhos, mistérios que habito

Para contemplar os livros
dos homens mais velhos
Para respirar dos ventos
das crianças de um tempo eterno
Para dançar belas maravilhas
na terra dessa imensa caverna
que desde sempre me anuncia vida
que me nasce, me morre
Para viver a vida, na vida
da vida, da vida
Para viver a vida, na vida
da vida, da vida
Que desde sempre me anuncia vida
que me nasce, me morre
Para viver a vida, a vida, a vida

"O meu coração é feito de tinta
e meu sangue é feito de tinta
Quadros são feitos de sangue
E as tintas, cáries do coração
O meu amor aos quadros
é o amor pelo mundo
que é feito de coração
e sangue"

Composição: Gustavo Caverzan

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