Autofobia
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ESTAÇÕES

Toda banda tem uma história: onde e quando começou, os melhores shows, as platéias mais contagiantes, a primeira, segunda, terceira e última formação – os discos de ouro, platina, papelão, papel – tanto faz. O importante é ter algo para contar, não só num release, numa contracapa de cd ou na mídia, mas nas letras e na música em si. A Autofobia não é diferente. Só que o show só está para começar.

Desde 2002, Marcos – o vocalista - arriscava suas composições acreditando sempre num som com a sua cara – algo que ele idealizava ouvindo os mais diversos estilos, desde Staind, Pearl Jam, Our Lady Peace até Godsmack, Flaw, Slipknot e por aí vai. No seu violão e com as primeiras letras no papel tudo começou a acontecer. “Com minhas primeiras composições comecei a procurar um pessoal para montar a banda. Precisava de pessoas que entendessem qual era a minha proposta, se identificassem e principalmente, quisessem levar a sério.”

Alexandre Mosca – um dos guitarristas – entra na história quando por um site de letras e cifras, encontra Marcos. A partir dali começa a amizade e o ideal pela banda. “Nos encontramos e mostrei minhas músicas para ele. Ele gostou bastante e indicou uns amigos que tocavam com ele na época. A banda foi então quase formada, faltando ainda um baixista. Fizemos uns três ensaios em estúdio mas depois de uns três meses tive que me mudar para São Paulo, Capital. A ‘quase banda’ então encerrou as atividades”, conta o vocalista.

Mesmo com sua mudança para outra cidade, o vocalista não desistiu e continuou se empenhando de alguma forma para que a banda não caísse na ilusão. Chegou a mostrar as letras das músicas para um guitarrista, amigo que trabalhava com ele numa loja de cds – que por sinal gostou bastante. Começaram a fazer alguns arranjos, testaram alguns baixistas, mas nada deu certo.

Um ano depois de sua ida, Marcos volta a Santos, cidade natal da Autofobia. E logo depois de um tempo entrou em contato com Alexandre para reorganizarem as idéias e estruturar a banda de uma vez. “Depois de algumas tentativas encontramos o Leandro, que já havia tocado em outra banda com o Alexandre. Ele se identificou logo com o som e conseguiu visualizar o tipo de música que queríamos fazer apesar de tudo estar só em voz e violão, o que deixava tudo ‘pop’ demais”.

Depois de Alexandre e Leandro surgiu a primeira baixista - a Paula e, o baterista Guilherme Crespo. “Todos ensaiando então, começávamos a enxergar finalmente a banda completa, fechadinha. Algumas dificuldades existiam de início, mas com o tempo todos foram se superando e o som ficando cada vez mais da maneira que imaginávamos que deveria ser”, comenta Marcos.

Todos em estúdio. Chegou a hora de pensar no nome oficial do grupo. E entre alguns ‘brainstorms’, surgiu o quê, segundo Houaiss é “temor patológico da solidão”. E era bem por aí que as letras se auto denominam.

“Minha idéia inicial era que a banda se chamasse Tormenta. Mas o pessoal não curtiu muito a idéia – principalmente o Alexandre, que achava ‘metal’ demais (risos). Outros nomes foram sugeridos, como Átomo Zero, Tsunami (idéia péssima, não sei quem a teve). Até que o Alexandre sugeriu Phobia. Mas já existia uma banda com este nome. Porém, a idéia ficou na cabeça e resolvi procurar na internet um glossário sobre fobias, para descobrir se havia alguma legal. Pensei então em ver como seria o nome dado ao medo da solidão. E encontrei Autofobia. Por sorte uma das fobias com o nome mais simples, fácil e sonoro. Perfeito!”.

Depois de algum tempo após a primeira formação, Paula - que ainda participou do primeiro festival que a banda se apresentou, em setembro de 2005, acabou saindo e dando lugar a Vinícius 13, o atual baixista.

Com essa formação – Marcos, Alexandre, Leandro, Vinícius e Guilherme - a banda se apresentou em mais um Festival de Rock de Santos, em novembro de 2005.

Em dezembro do mesmo ano – 2005, a Autofobia entra em estúdio pela primeira vez para gravar a música pela qual é conhecida oficialmente, a Começar de Novo. Um mês depois, Guilherme (o primeiro baterista) deixa a formação e Felipe Racca – já amigo de Marcos há alguns anos – passa a ser o novo dono da bateria autofóbica.

A Autofobia segue com os mesmos conceitos do princípio, buscando a qualidade, originalidade e sintonia das letras com o cotidiano das pessoas, com reflexões, histórias de amor com final feliz ou não.

A marca registrada da banda – segundo os integrantes – é a harmonia e disciplina que possuem com os compromissos da Autofobia, desde horário de ensaios até críticas e criações com as músicas. “Entre os pontos positivos da banda, o maior é a nossa vontade em fazer um som com a nossa cara e sair por aí para mostrar esse som para todo mundo. Infelizmente não temos tempo integral para dedicarmos à música, isso se faz um ponto negativo, isso limita o nosso tempo de ensaio. Acho que sempre se tem algo a melhorar, temos que evoluir sempre”, diz Alexandre.

Outra grande importância dada aos integrantes é a banda ter seu som próprio, em todos os sentidos, desde as letras até os solos, arranjos e demais detalhes. “A mistura de som e ter um som original hoje em dia diz muito e sempre acreditar que aquela sua formação vai ficar até o fim, pois banda querendo ou não é um casamento, onde quando um sobe todos vão junto e vice-versa. Acredito ainda que uma boa experiência, muita vontade de crescer e uma boa formação de palco vão bem”, conclui Vinícius 13, o baixista.

Se for para falar um pouco da história de cada um, o que eles pensam, o que sonham e tudo o que projetam para a Autofobia ninguém irá ler esse release, pois ficará gigantesco. Entretanto, boa vontade não falta para expor toda a expectativa, força de vontade e garra que os integrantes possuem de fazer a banda dar certo. Mas isso não precisa ser dito aqui, só o tempo, os palcos, as músicas, o cd quem um dia vai sair, os amigos que escutam, os curiosos que ‘chegam mais’ nos ensaios poderão falar.

Se você quiser saber mais um pouco de tudo o que foi resumido aqui, acesse o site oficial da banda: www.autofobia.com.br. E se quiser entrar em contato com a Autofobia: assessoria@autofobia.com.br.


Fonte: Assessoria de Imprensa da banda