Me preocupei em fazer arte, mas antes minha parte Quer me chame, quer me encante, quer seja "só descarte" Qualquer ato não é só fato, tem cuidado, têm coitados Se puder sai do quarto, veja o quadro dor é mato, me arremato E retardo uma pá de fardo árduo Importante olhar pra frente, mas existe gente embaixo Tapete de chão mal varrido, oprimidos Não há progresso sem ordem e é o Brasil que prova isso Parecidos contigo e comigo, não distinto, sim distante Mas do lado, meu querido, não desisto, sou constante Variantes de humor, não de amor, por favor Exercite se houver pelo menos um por cento de verdade e seu clamor! Doação, exercício da gratidão Inquilina da boa ação Olhe mais perto Veja, são semelhantes, nossos irmãos És um sopro de vida, então O amanhã é um mistério
Vamos amanhecer, renovar nossas ações Todos os sentidos se perderam, só frieza nos corações
Próximos e estranhos, perambulando, até chorando Noite, preto fosco, são estrelas que não contamos Panos pra manga falsa de um governo Que não trabalha o contexto e quer ver menor detento Relento! Ducha fria não alivia mal de inverno Mídia mística enfeitiça, congela a imagem do péssimo Sai do salto alto pra saltar, ajoelhe pra subir Tire a maquiagem pra expressar e emocionar se permitir Sistema falido, Capitalismo: suicídio Sem apresentar valores querem cobrar princípios Família não é só parente, carente só indigente Que uma mão não sonde a outra e nem julgue a quem se entende
Se doar, pequenos gestos já podem nos salvar Da humanidade doente na alma
Doação, exercício da gratidão Inquilina da boa ação Olhe mais perto Veja, são semelhantes, nossos irmãos És um sopro de vida, então O amanhã é um mistério Vamos amanhecer, renovar nossas ações Todos os sentidos se perderam, só frieza nos corações Se doar, pequenos gestos já podem nos salvar Da humanidade doente na alma