(Ei, psiu) Vem Chega aqui mais perto pra ouvir também (Demorô) Que você gostou de mim, me desejou, já sei (Aham) Esse impulso natural te faz sentir-se rei (Rei) Seus elogios repetidos são pra fá-zer bem, meu bem? (Claro) Mal te conheço mas eu percebi sem nem (Que?) olhar pros olhos que o desejo é como quem (Hum...) Quer me sentir na pele tipo uma refém A interação é toda sua, bandido, porém Diferente de outras vezes não vou mais calar (Hã?) Que é que tem a minha roupa? Pode se afastar (Ah...) A autonomia do meu corpo cê não vai tirar Não te compete julgamento: me ouça gritar! (Xiu, xiu) (Se precisar eu uso até a voz pra isso)
Lá lalala lala la, Lá lalala lala la, Lá lalala lala lou Não há nada que torne meu corpo menos meu Sem consentimento, esse crime é todo seu A mulher submetida a seu ato já morreu Hoje nasce a que confia, não sozinha, essa sou eu!
Ô, lá em casa! Ai, se eu te pego... (Ah, tédio) Com essa roupa também... fala sério! (Assédio) Tá lotado aqui... não é que eu me esfrego (Inferno)
(Isso aí é exagero) Vai Pensando que é exagerado demais Faz de conta que não aconteceu nada e sai (É lógico) Mas, olha pra frente enquanto eu olho pra traz (Vai, vai, vai) Pra mais uma vez poder mostrar que é voraz (Uou...) Tais como você aumentando cifras negras Da sociedade de costumes fecais Antídotos pra todos sexistas Essa opressão agora por aqui jaz Chega atirando palavras torpes como um revolver Não dá pra brincar de roleta russa buscando alguém que goste Aponta pra suas vontades e conta até dez Respeito é pra quem tem, não quero ouvir o que você quer (Se precisar eu uso até a voz pra isso)
Lá lalala lala la, Lá lalala lala la, Lá lalala lala lou Não há nada que torne meu corpo menos meu Sem consentimento, esse crime é todo seu A mulher submetida a seu ato já morreu Hoje nasce a que confia, não sozinha, essa sou eu!
Quer o que essas horas sozinha na rua? (Ah, tédio) Bando de mal amada! É histeria, Frescura... (Assédio) Foi só uma piada, é elogio, olhar não machuca (Inferno)