Deus e o diabo disputando a alma do zé; ele saiu de sua
casa não havia mulher nem filhos pra beijar; não era
bem a sua casa era rua, uma esquina qualquer lugar.
cruzou com sua derrota mais um ônibus lotado e ninguém
pra lhe escutar. até dançar no cabaré de suas virtudes
amargadas desvirginadas na derrota.
No rolo compressor estão eles: os ladrões, caçadores e
fariseus; me roubando não me deixam pensar, não me
deixam raciocinar, não te deixam falar.
Em que útero você se esconde para chorar?
Em que útero você se esconde para chorar?
É minha fé, minha bebida, as mulheres mais bonitas, a
música da tua vida, chorar as escondidas, se drogar,
roubar, matar, calar, transar, brigar.
Para pregar nos terminais até a garganta não agüentar
mais e vem dizer que eu sou fruto do que é divino, bem
e mal.
Mais uma vez me induzem de mansinho a não querer
gostar da minha vida.
Mais uma vez me induzem de mansinho a não querer saber
da minha vida.
Em que útero você se esconde para chorar?
Nesse ópio aprendeu a escapar.
Em que útero você se esconde para chorar?
Em que útero você se esconde para chorar?
É minha fé, minha bebida, as mulheres mais bonitas, a
música da tua vida, chorar as escondidas, se drogar,
roubar, matar, calar, transar, brigar.
Para pregar nos terminais até a garganta não agüentar
mais e vem dizer que eu sou fruto do que é divino, bem
e mal.
Mais uma vez me induzem de mansinho a não querer
gostar da minha vida.
Mais uma vez me induzem de mansinho a não querer saber
da minha vida.
Ontem vi deus e o diabo me disputado num cabo de
guerra;
Deus e o diabo pulando corda com o cabo de guerra;
Deus e o diabo brincando de fazer guerra;
Deus e o diabo indagando a nossa guerra;
Deus e o diabo chorando por nossa guerra;
Deus e o diabo ironizando nossa guerra;
Deus e o diabo perpetuando a eterna guerra.
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