Abstrato ou ilusório? uma pitada de mentira Ouvido calejado com tanto cú que respira Permanente e impertinente o passo a passo que ofusca Nada nunca vai estar longe do logo Porque o espírito esta na bota da busca Época, fabrica, quero ver pegar Distante, tempo avante e um solzão pra iluminar Será que da? hã? pra ser franco e dar um branco A morte no tango enquanto sangro Em cada verso que canto
De volta ao caos, barulho industrial que cessa a paz Estressa e faz com que eu me sinta cada vez pior Vago ao impar, trago a trinca, rima gringa... certo? Eram só pessoas boas, que eu queria ter por perto Continuo, contra fluência fluo, monstra vertência cuo Agrego valores, mas não valorizam Cultuo, o olhar sincero e o amor fraterno E por mais que o tempo passa, tudo que passou é eterno
Ameniza a brisa lúcida e trucida atrocidade Meu prefácio quer presença, a memória tem saudade De ter uma saudade no meio dessa maldade toda Traço motivos mas o aperitivo é sempre o se foda
E eu já vi, vivi mil fita, com o passar dos anos Com o prezar dos manos, me mantive várias vezes Refleti, fiz do suor aposta, busca bruta sempre amostra Trazendo propostas com o passar dos meses
Presepada desejada pela sombra do ego Medo de um passado transpassado ao qual me entrego Vã filosofia te cutuca todo dia Deixe a mente achar as muca que a inspiração cria
Fria. esfria o chá sob a mesa oca E os tira aqui na pira, na caça dos vida loka What fuck? por aqui a guerra no colo Lembranças são dadivas, memorias do subsolo
Refrão É meu cultivo tanto tempo recolhido Sofrimento é requerido e necessário Tento frente ao páreo e me deparo com a babylon Sempre com paz e som Mente em expansão um sentimento claro