Arnaldo Luis Miranda

O peregrino

Arnaldo Luis Miranda


O vento folheia o livro enquanto vai
De volta o peregrino à casa do pai

À sombra de um cipreste
Véu de seda sobre a face
No alforje, um pergaminho conta a sua história
Para que a sua história não passe

O mesmo chão, o mesmo céu
A hora mesma, a mesma dor
A mesma luz na escuridão
Na multidão, um só andor

O mundo inteiro repartido, reunido em oração
A mesma mão, o mesmo irmão

O mesmo Deus e suas faces
O homem mesmo, o mesmo impasse
É tanto amor, é tanta vida
A morte santa ressuscita

O mundo inteiro repartido reunido em oração
A mesma mão, o mesmo irmão

Os sinos dobram, dobram os sinos
Em memória ao peregrino que desaparece
Mas, no sorriso da menina e do menino
A esperança resplandece
Mas, no sorriso do menino e da menina
O peregrino da esperança permanece

O vento folheia o livro enquanto vai
De volta o peregrino à casa do pai

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