Me chamam nômade Por querer ver esse mundo Por todo e qualquer parâmetro E entender porque os povos Têm histórias tão esdrúxulas Me tornei nômade Por destino ou faro fino Num planeta tão exótico Onde a paz é um suspiro Entre as guerras mais Hipócritas Tuareg global Fâ de afro, fã de reggae Sem o espiritual Não há nada em que eu me apegue
Me chamam nômade Por pensar em tudo aquilo Que pareça muito incômodo Que não seja muito límpido Mas que seja bem utópico
Me tornei nômade Um beduíno virtual Em meio a tanta gente apática Que semeia em campos tristes Suas multidões de lápides
Eu quis ver as quatro luas Eu quis voar por quatro céus Conheder dois hemisférios Monastérios, seus mistérios Porque as rotinas só me tornam cínico E as retinas sempre acabam úmidas E as imagnes cada vez mais nítidas E as cruzes cada ves mais públicas Que o tempo me carregue Que o vento me carregue Que o som me carregue E que a paz me carregue...
Compositor: Antonio Jose Correa Porto (ABRAMUS)Editor: Humaita Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2006 (30/Jan) e lançado em 2006 (04/Abr)ECAD verificado obra #2152128 e fonograma #1047121 em 17/Abr/2024 com dados da UBEM