Anna: Nevasca, nevasca, solo misturado com neve

E eu mesmo não sei onde

O mundo inteiro está fechado

com neve sólida e voadora

Oh meu Deus! O que devo fazer!

Livre como um pássaro, não temos para onde ir

Desta neve, do vento, do coração

Não se proteja, não se intimide, não vá embora

Não se proteja, não se esquive, não saia

Isso é tudo, o mundo se foi completamente

Dos olhos sob o véu branco

E quanto a mim!

E eu só quero

que ele esteja comigo agora

O que devo fazer! Onde eu posso ir

Desta neve, do vento, do coração

Das trevas, da novidade, do amor

Não se proteja, não se esquive

Anna: Você, por que?

Vroski: Então, que as margens do Neva

são mais milhas do que as margens de Moscou

Então eu deveria estar

sempre onde você estiver

Então o que o poeta escreveu sobre mim

imortal com sua caneta

De manhã, devo ter certeza

de que o verei novamente

Anna: Esqueça tudo que foi ontem

E tudo o que foi dito agora

Vronski: É mais fácil para mim esquecer

meu juramento do que cumprir sua ordem

Anna: Eu imploro, deixe minha vida

Não há como você e eu

Vronski: Mas significa agora para mim

deixar a vida completamente

Anna: Oh, nevasca, minha nevasca!

Vronski; Caímos na armadilha dela!

Anna: Não sou livre, sou um prisioneiro!

Vronski: Isso é um sinal do destino!

Anna: De todos os lados uma nevasca

e neve como uma parede sólida!

Vronski: E não saia, e não dê a volta pela lateral

Anna: Oh, nevasca, minha nevasca

Vronski: Oh, nevasca, nevasca, nevasca!

Ela é de nós... ?

Devo ter certeza pela manhã

que te verei

Te verei