Ângelo Marques
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Rodeio da Saudade

Ângelo Marques


Alô, alô moçada de todas as querências
Que a nossa senhora nos proteja
Que está começando a festa...
Do gaúcho de chapéu grande, bombacha
Bota e espora
Onde tem prenda bonita, que o peão se
Apaixona e chora...

O rodeio começou
Vem gente de todo lado
Eu também estou no meio
Sou gaúcho apaixonado
A balda não é defeito
Eu fico de prontidão
Quando me falam de festa
Que tenha cheiro de galpão

Me convide pra um rodeio
Quem quiser me ver feliz
Viver rodeado de prendas
É tudo oque sempre quis

No corcovéo de um ventana
Sou igual um carrapato
Quando o bicho arqueia o lombo
Corre a espora no sovaco

Mas na doma da paixão
Eu lido com muito jeito
Falo baixinho e bonito
Roçando a maçã no peito

Tem três coisas no mundo
Que homem nenhum deve fazer,
Inticar com mulher casada, compra cavalo sem conhecer
Dançar até de madrugada no baile dos tiranos
E ir embora sem nada acontecer...

Entre laços e sogaços
Cordeona, china e alegria
Flor ciroula das paisagens
Cai a noite sobre o dia

Cada qual busca seu rancho
Pelos campos e cidades
Só fica as recordações
Pros rodeios da saudade

Me chamaram de grosso
Pra quem chamou vou responder, eu sou
Grosso na verdade tenho orgulho de dizer
Tenho muito boi gordo na invernada
Muito uísque pra beber
Tenho cavalo crioulo pra laçar
Quarto de milha pra correr
Tenho loira de manhã cedo
Morena ao entardecer
E se isso for ser grosso
Quero ser até morrer, segura peão

Composição: Ângelo Marques / Ricardo Marques / Léo Ribeiro De Souza

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