Andrés Calamaro

Flaca (tradução)

Andrés Calamaro


Fraca


Fraca, não crave em mim, seus punhais, pelas costas

Tão profundo, não me doem, não me fazem mal

Longe, no centro da terra, as raízes

Do amor, onde estavam, ficaram.


Entre, não esqueça, deixarei nossos abrils esquecidos

No fundo da carteira, no quarto de convidados

Eram tempos dourados, um passado melhor

E apesar de que quase me engano e te digo pouco a pouco

Não minta para mim, não me diga a verdade

Não fique calada, não me levante a voz e nem me peça perdão

E mesmo que quase te confesse que também fui um cachorro

Um cachorro ideal, que aprendeu a ladrar

E voltar a viver, para poder comer


Fraca, não crave em mim, seus punhais, pelas costas

Tão profundo, não me doem, não me fazem mal

Longe, no centro, da terra, as raízes

Do amor, onde estavam, ficaram.

Flaca


Flaca, no me claves, tus puñales, por la espalda.

Tan profundo, no me duelen, no me hacen mal.

Lejos, en el centro, de la tierra, las raices,

Del amor, donde estaban, quedarán.


Entre no lo olvides me dejé nuestro abriles olvidados

En el fondo del placard, del cuarto de invitados

Eran tiempos dorados, un pasado mejor.

Aunque casi me equivoco y te digo poco a poco

No me mientas, no me digas la verdad

No te quedes callada, no levantes la voz, ni me pidas perdón

Aunque casi te confieso que tambien he sido un perro compañero

Un perro ideal que aprendio a ladrar

Y a volver al hogar, para poder comer.


Flaca, no me claves, tus puñales, por la espalda

Tan profundo, no me duelen, no me hacen mal

Lejos, en el centro, de la tierra, las raices

Del amor, donde estaban, quedarán

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