Poente Distante Quando a tardinha me sento Mirando o dia morrer Me paro quieto pra ver A sombra que se prolonga As lonjuras se extraviam Pelo poente perdidas No entardecer as distĂąncias Me parecem mais compridas O sol na crista dos cerros Espia jĂĄ se escondendo Olha pra o mundo revendo A trilha do dia vencida No entardecer de seus dias Um homem mira a existĂȘncia Repisa o chĂŁo da querĂȘncia Mede as distĂąncias da vida DistĂąncias e entardecer Tem muitas coisas iguais Ambas estampas finais Ambas sĂŁo fins de jornadas O entardecer Ă© horizonte A distĂąncia Ă© sesmaria Um fica no fim do dia Outra no fim das estradas Depois que o sol se retira O passarinho emudece No açude a ĂĄgua adormece Se apaga o fogĂŁo da estĂąncia Uma quietude serena Vem tomar conta de tudo Ă o mesmo silĂȘncio mudo Que hĂĄ no fim da distĂąncia Talvez alĂ©m da distĂąncia Fique o silĂȘncio do nada Quem sabe fique a morada Do sonho e das ilusĂ”es E depois do entardecer Depois que a mente adormece A alma voa e parece ir viver nestes rincĂ”es DistĂąncias e entardecer Tem muitas coisas iguais Ambas estampas finais Ambas sĂŁo fins de jornadas O entardecer Ă© horizonte A distĂąncia Ă© sesmaria Um fica no fim do dia Outra no fim das estradas
Compositores: Antonio Carlos Boeira, Luiz Francisco Almeida Bastos (Luiz Bastos) (UBC )Publicado em 2010 (17/Fev) e lançado em 1994 (01/Abr) ECAD verificado obra #485488 e fonograma #1680242 em 06/Mai/2024 com dados da UBEM
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