Ana Cirre
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Ser (tradução)

Ana Cirre


Ser


Seja, eu sei que posso ser o que eu quiser ser

A porta de saída e fuga

De onde não quero mais ficar


Ser e arriscar tudo para ser

Levante a vela e deixe-me ir

Pela calmaria ou pela tempestade


Seja o que meu coração me leva a ser

Sem medo no caminho para perder

Tudo o que me impede de seguir em frente


Para andar sem bagagem

apenas uma escova de dentes

e todos aqueles sonhos

que estavam pendentes


Os desejos dos meus pais

Meus avós, meus antepassados

eu vou empurrando essa bagagem

Para torná-los viáveis


Dizem que quando ajo e penso em liberdade

Com o direito que me dou de ser

Não há quem nem o que me impede

minha caminhada


Dizem que quando ajo e penso em liberdade

E embora às vezes eu possa até chorar

Eu tenho o consolo de que para mim não, não, não

não permanecerá


Para andar sem bagagem

apenas uma escova de dentes

e todos aqueles sonhos

que estavam pendentes


Os desejos dos meus pais

Meus avós, meus antepassados

eu vou empurrando essa bagagem


Com o coração na frente

sem medo e com coragem

Com o desejo do novo

Para alcançar o inatingível

Para alcançar o inatingível

alcançar o inalcançável


E ser o que eu mais quero ser e quero fazer

Não importa o que os outros pensam

Abrir a porta

abra a porta e voe

Ser


Ser, sé que puedo lo que quiero ser

La puerta de salida y escapar

De dónde ya no quiero quedarme más


Ser y arriesgarlo todo por ser

Alzar la vela y dejarme llevar

Por la calma o por la tempestad


Ser lo que mi corazón me impulse a ser

Sin miedo en el camino a perder

Todo aquello que me impide avanzar


Para andar sin equipaje

Solo un cepillo de dientes

Y todos aquellos sueños

Que se quedaron pendientes


Los anhelos de mis padres

Mis abuelos, mis ancestros

Iré empujando este equipaje

Para hacerlos realizables


Dicen que cuando actúo y pienso en libertad

Con el derecho que me doy de ser

No hay ni quién ni qué detenga a mi

Mi caminar


Dicen que cuando actúo y pienso en libertad

Y aunque a veces pueda hasta llorar

Tengo el consuelo de que por mí no, no, no

No quedará


Para andar sin equipaje

Solo un cepillo de dientes

Y todos aquellos sueños

Que se quedaron pendientes


Los anhelos de mis padres

Mis abuelos, mis ancestros

Iré empujando este equipaje


Con el corazón al frente

Sin miedo y con coraje

Con las ganas de lo nuevo

De alcanzar lo inalcanzable

De alcanzar lo inalcanzable

Alcanzar lo inalcanzable


Y ser lo que más quiero ser y quiero hacer

Sin importar qué opinen los demás

Abrir la puerta

Abrir la puerta y volar

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