Alzira Espíndola
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Ciranda Pantaneira

Alzira Espíndola


Quem conhece carandá, quem conhece camalote
Quem conhece tarumã é do pantanal
Ser pantaneiro é sentir o cheiro da fruta
Nadar em águas barrentas
Remar em águas correntes
Ser pantaneiro é a fuga da morte
É a busca da vida
Tem cheiro de cama lote, tem gosto de tarumã
Pantaneiro chegou a hora de você cantar
Pantaneira chegou a hora de você dançar
E mostre essa ciranda nascida no Pantanal
" Marrequinha da lagoa, tuiuiú do pantaná
Marrequinha pega um peixe, tuiuiú já vem pegá"
Na beira de mil lagoas
Vou remando minha canoa
Eu não faço verso à tôa, sou molhado pela cheia
Sou queimado pelo sol, tiquira que vem subindo
Peixe grande vem atrás
Na flor desse camalote meu canto não é de morte
Jenipapo é isca forte, pescador do pantanal
Sou burro pantaneiro, sou vaca pantaneira
Na folha que a água leva, leva o bem e leva o mal
Eu sou burro pantaneiro, sou fruta do pantanal
Onde nasce carandá não nasce caraguatá
Onde tem caraguatá tem buraco de tatu
Onde tem caraguatá cavalo não pode andá

Composição: Chico de Lacerda / Moacir de Lacerda / Vandir Barreto

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