Almirante
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Sogra Diabo

Almirante


Faustina, faustina!
O que é?
Você abriu o portão pra velha?
Abri sim
Abriu não é? Então vai haver o diabo!

Presta atenção, a tua mãe entrou com as malas
E no porão já foi guardá-las, não dei autorização
Esta sogra é um diabo, é um azar, deve morrer
Ir para o inferno mas não me vir atormentar

Sogra vulcão foi-se meter lá no porão
Vamos ter séria discussão, pois o meu lar não é senzala!
Mandasse entrar, disseste a ela que a casa é tua
Agora nem que seja a bala, vou joga-la já na rua

Não me conformo com este estado
Tenho um estojo preparado pra enfrentar o sururu!
Deixa a encrenca, não demora
E se a velha não cai fora vai direto pro caju
Isto faustina, vai tomar o lado dela
Também sai pela janela com sua roupa e seu baú

Mas é que hoje, quando fui para o trabalho
Ela arrancou-me o assoalho, vejam só que amofinação
Quebrou-me ainda toda a louça da cozinha
Insultou-me uma vizinha e quis queimar meu barracão!

O que eu preciso é me livrar desta impostora
Que na encrenca é uma doutora e faz da briga profissão
Que representa ao mesmo tempo uma granada
Uma pistola e uma espada, uma bomba e um canhão

Composição: Manoel Azevedo

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