Não se consegue colocar numa moldura As agruras, as alegrias dessas casas Não se descreve no mais belo dos poemas Altivez e penas vivenciadas em tantas quimeras
As casas grandes com varandas rodeadas Miram estradas, aquele que chega e quem se vai Foram abrigo e viram tantos herdeiros Tantos campeiros seguindo os trilhos do pai
As velhas casas têm mistérios, sentimentos O seu sustento a atravessar anos a fio Gerações que chegam e que passam lentamente Que a vivem e sentem, mas que passam como os rios
Tantas cirandas formaram-se nos terreiros Frente aos potreiros e figueiras das estâncias Sombras das casas espichadas pelas tardes Pra sorver mates, mirando artes das crianças
No interior das casas grandes e dos homens Têm mesas largas, fartas de esperanças Janelas abertas olhando horizontes Partindo um, para chegar outra herança
Compositores: Alexsander de Oliveira Har (Alex Har) (UBC), Juan Daniel Isernhagem (Juan Daniel) (ABRAMUS)ECAD verificado obra #15190146 em 17/Mai/2024 com dados da UBEM