Quando ninguém me vê
Às vezes me elevo, dou mil voltas
Às vezes me fecho atrás de portas abertas
Às vezes te conto o porquê deste silêncio
E é que às vezes sou seu e as vezes do vento
Às vezes de um fio e às vezes de um cento
E tem vezes, minha vida, te juro que penso:
Por que é tão díficil sentir como me sinto ?
Sentir como me sinto ! Que seja díficil
Às vezes te olho e as vejes te deixo
Me empresta tuas asas, revisa suas pegadas
Às vezes por tudo ainda que não me falhe
Às vezes sou teu e às vezes de niguém
Às vezes de juro de verdade que sinto
Não te dar a vida inteira, te dar somente esses momentos
Por que é tão díficil ?
Viver é somente isso, viver é somente issopor que é tão díficil ?
Quando ninguém me vê
Posso ser ou não ser quando ninguém me vê
Ponho o mundo do avesso
Quando ninguém me vê a pele não me impede
Quando ninguém me vê
Posso ser ou não ser
Quando ninguém me vê
Às vezes me elevo, dou mil voltas
Às vezes me fecho atrás de portas abertas
Às vezes de conto o porquê desse silêncio
E é que às vezes sou seu e as vezes do vento
Te escrevo dos centro da minha propria existencia
De onde nascem os desejos, a infinita essência
Tem coisas muito suas que eu não compreendo
E tem coisas muito minhas, mas é que eu não as vejo
Suponho que penso que eu não as tenho
Não entendo minha vida, os versos se acendem
Que no escuro te posso, sinto muito, não acerto
Não acenda as luzes que tenho nus
A alma e o corpo
Quando ninguém me vê
Posso ser ou não ser
Quando ninguém me vê
Pareço a sua pele
Quando ninguém me vê
Eu penso nela também
Quando ninguém me vê
Posso ser ou não ser
Quando ninguém me vê
Posso ser ou não ser
Quando ninguém me vê
A pele não me impede
Quando ninguém me vê
Posso ser ou não ser
Quando ninguém me vê
A pele não me impede
Posso ser, posse ser ou não ser
Quando ninguém me vê
Às vezes me elevo, dou mil voltas
Te fecho em meus olhos atrás de portas abertas
Às vezes te conto o porquê deste silêncio
E é que às vezes sou seu e as vezes...
Do vento
Do vento
E às vezes do vento
E às vezes do tempo
Cuando Nadie Me Ve
A veces me elevo, doy mil volteretas
A veces me encierro tras puertas abiertas
A veces te cuento por qué este silencio
y es que a veces soy tuyo y a veces del viento
A veces de un hilo y a veces de un ciento
Y hay veces, mi vida, te juro que pienso:
¿Por que es tan dificil sentir como siento?
sentir ¡Como siento! Que sea difícil
A veces te miro y a veces te dejas
me prestas tus alas, revisas tus huellas
A veces por todo aunque nunca me falles
A veces soy tuyo y a veces de nadie
A veces te juro de veras que siento,
no darte la vida entera, darte sólo esos momentos
¿Por qué es tan dificil?...Vivir sólo es eso...
Vivir, sólo es eso...¿Por qué es tan dificil?
Cuando nadie me ve
puedo ser o no ser cuando nadie me ve
pongo el mundo al revés
cuando nadie me ve no me limita la piel
cuando nadie me ve
puedo ser o no ser
cuando nadie me ve
A veces me elevo, doy mil volteretas
A veces me encierro tras puertas abiertas
A veces te cuento por qué este silencio
y es que a veces soy tuyo y a veces del viento
Te escribo desde los centros de mi propia existencia
donde nacen las ansias, la infinita esencia
hay cosas muy tuyas que yo no comprendo
y hay cosas tan mias, pero es que yo no las veo
supongo que pienso que yo no las tengo
no entiendo mi vida, se encienden los versos
que a oscuras te puedo, lo siento no acierto
no enciendas las luces que tengo desnudos,
el alma y el cuerpo
Cuando nadie me ve
puedo ser o no ser
cuando nadie me ve
me parezco a tu piel
cuando nadie me ve
yo pienso en ella también
cuando nadie me ve,
puedo ser o no ser
cuando nadie me ve
puedo ser o no ser
cuando nadie me ve,
no me limita la piel
Cuando nadie me ve
puedo ser o no ser
cuando nadie me ve
no me limita la piel
puedo ser, puedo ser o no ser
cuando nadie me ve
A veces me elevo, doy mil volteretas
Te encierro en mis ojos
tras puertas abiertas
A veces te cuento por qué este silencio
y es que a veces soy tuyo y a veces...
del viento
A veces del viento
Y a veces del tiempo...
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