Ale Fernandes
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O Museu do Nosso Amor

Ale Fernandes


A gente nunca sabe onde o destino nos levará
às vezes a gente tá aqui
às vezes a gente tá lá
Te encontrar foi um presente que Deus mandou
E não é porque não deu mais certo e a gente terminou
Que tudo acabou
Momentos lindos foram vividos
E eu queria tudo isso num prédio construído
Pra que vissem com os próprios olhos
O que só nós sentimos
Então, eu te pergunto, eu te digo: (caput)

Já imaginou? um museu do nosso amor?
Retratando cada momento que a gente passou?
Desde um dia triste, até o dia mais feliz
E lá estaria guardado tudo o que já fiz
Na real que fizemos, não é? e então seria eterno de inverno após inverno
Fotografadas, colocadas na melhor moldura
As poses que fizemos transformadas todas em esculturas
Um pequeno lago de lágrimas
E a recriação de como era nossa sala
Onde não tinha nada, só um tabuleiro
A gente jogava e cê ganhava o tempo inteiro
E as risadas, que ecoavam pelo ar
Tocariam no museu pra que pudessem escutar
A gargalhada, desajeitada
Quando eu fazia uma piada daquelas sem graça
E tudo acabava em beijos e amassos
Por isso fariam uma réplica do quarto
Logo ao lado, de um jardim com muitas rosas
As mesmas que eu comprava quando tava indo embora
Todo dia, dia após dia sempre na mesma alegria
E lá teria uma pintura com a expressão que cê fazia
Um garota louca, linda, encantada, apaixonada
E um olhar que me olhava, sorria e brilhava

Acabou, mas eu não vou esquecer
Como esquecer alguém como você?

E brilhava, sempre quando eu cantava
Um maneva, um cacife ou um longe de casa
E nessa estrada que o destino nos uniu e separo
Eu levo com carinho tudo o que passou
Foi Deus que prometeu, o que aconteceu
Ele tinha algum propósito
Então retrato em museu
Porque nem sempre a arte é entendida
Você entra numa vida e você muda essa vida
Como um quebra-cabeças, uma obra prima
Que nós pintamos, somos os artistas
Fizemos arte, nosso sexo era arte
Nosso corpo esculpido nu no melhor encaixe
Retrato aqui agora, de prova uns pergaminhos
Que na real são bilhetes do nosso caminho
Como listas de mercado, você sabe
Eu sempre esquecia o que você pedia pra eu comprar
Só que de nós agora lembro muito bem
Mas já passou
E o que ficou, foi algo pra lembrar
Meu amor! sim, te chamo de meu amor
Porque quando em namoro eu te pedi
Eu disse: - não vou te abandonar
Então, eu vou honrar o que prometi
Frases ditas que serão plastificadas
Penduradas como quadros... admiradas
E na entrada do museu nosso tapete antigo
que dizia: bem vindos a nossa casa

Acabou, mas eu não vou esquecer
Como esquecer alguém como você?

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