Aldina Duarte
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Branca,branca

Aldina Duarte


À deriva pela estrada
Muito branca e embalada
Na cadĂȘncia dos seus passos
Vai uma sombra cansada
TĂŁo branca, sem dizer nada
Com um fantasma nos braços

Cheia de medo e de frio
Entrou no salĂŁo vazio
Do palĂĄcio abandonado
O grande tecto ruiu
O candelabro caiu
Em chamas, o cortinado

No palĂĄcio destruĂ­do
Ficou, no vitral partido
Uma sombra a ver-se ao espelho
E no chĂŁo enegrecido
Um fantasma adormecido
Sobre o tapete vermelho

Da terra, em volta, queimada
Nasce uma rosa encarnada
Que ao passar, o vento arranca
Pelo vento desfolhada
Desfaz-se, branca, na estrada
Branca, branca, ah! TĂŁo branca.

Composição: Manuela de Freitas e Alfredo Marceneiro (Fado Cravo)

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