I-MANIFESTO Eu reencarno do escuro desta sociedade Fria e sombria que tem como maestria a maldade Onde a verdade? lineariza-me no destino Do submundo deste mundo onde eu sou um clandestino Encoberto pela aura da frequência lunar Com uma mente imprescindível como o Sol a raiar Raios de dor que purificam todo o saber Transparecido no semblante do amanhecer Será que podes ver, a real dimensão Que vislumbramos no cerne da reencarnação? Em que o suporte da morte mantém-nos moldados Como o arco e a flecha que vanguardeiam o soldados Mesmo olvidados? não estamos rogados Somos lembrados, na arena dos iluminados Onde os opostos residem sobre uma concórdia Pois o divergente consigo mesmo concorda Nós somos a corda, que simboliza a ponte Da imensa escuridão até a luz do horizonte Cuja fonte ilumina, pétalas de fogo Onde a lógica é doutrina, e a verdade é o Logos Que harmoniza o ser? numa polarização Vigente, algures numa outra dimensão Onde a voz sem fala, perpétua escrituras Entre paredes abismais cavernas escuras
Coro
I-MANIFESTO Organoydz S. S "Yo" Reencarnação, do verbo encarna Consagrado p'ra ti, como o som escrito por Bramanes Haja infâmes, o vaticíneo é concreto Vâ lá enxerga a Gnose, de coração aberto Chegue mais perto, desta transmutação Por mais fundo que for o caminho entre a cegueira e a visão Pois, nós reencarnamos o Dia sem Sol A palavra da lei, ao som de um Roxinol Entre paredes abismais e cavernas escuras Trazendo à superfície a realidade mais dura Reencarna o espirito da lei em cada rua que pairo Não, não quero o respeito dos niggas do teu bairro Pois agora estou contido, na mímica do orvalho Assim como a bolota contém o carvalho Esoterismo permanece, nas frases de um Lama Alcançando severamente a paz de nirvana
Coro
II-MANIFESTO Pelo HIP pelo HOP? pela reencarnação S. S e A-S, Na aparição Faça chuva, faça Sol, estamos na rebelião Como a verdade perdida no meio da multidão Tu não? vês o que vemos no além Não é Deus? é a divindade como ninguém Se olhares p'ra nós, verás um ser que pouco te alegra Porque este mundo mascarou-nos com uma máscara negra Este é o ser que observa, tudo o que foi esquecido Pelas intempéries na projecção do infinito Onde o veneno mitómano levemente germina Mas a verdade como o azeite vem ao de cima Isto não é a insígnia, na ordem da desordem É o Parsifal, entoado para os que ouvem O chamamento do ser derramado em cinzas Na frequência da verdade que tu não sintonizas Será que visas, nas palavras deste aguaceiro O agasalho certeiro p'ra o cavalheiro forasteiro Passageiro no mundo, rumo a terra prometida Onde a reencarnação? traz a luz do novo dia?
Nelassassin: Tombar... Tombar... Tombar... Tombar o poder
Passageiro no mundo, rumo a terra prometida Onde a reencarnação? traz a luz do novo dia?
Coro: Entre paredes abismais e cavernas escuras Reencarnamos a voz e a mente mais pura A voz sem fala no pronunciar A mente imprescindível como o sol a raiar