Eu vou chegando sustentados e pagos pela população que inocentemente paga pela própria execução a eutanásia no Brasil há muito tempo já está legalizada o fim é abreviado eu ouço o choro dos inocentes por todos os lados mas o que mais me dói é perceber que esses algozes são a nossa própria semelhança são iguais sobrepondo iguais
a sede por uma lasca de poder é tanta tanta ignorância, embriagados muitos estão pela impunidade uma carteira funcional entorpece como entorpece, não é verdade a pior prisão já diz é aquela que se veste dos atos covardes ninguém se esquece pois a síndrome do poder é igual ao pior psicotrópico alterados, eles seguem à risca os mandamentos daqueles que estão no topo
segurança realmente é para poucos eu quero os meus direitos quero justiça, do jeito que está, não dá mais não agüento ver iguais sobrepondo iguais
Não agüento mais são iguais sobrepondo são iguais sobrepondo são iguais sobrepondo os iguais
Não agüento mais são raros os momentos são raros os momentos são raros os momentos de paz
do outro lado a situação não é diferente um armamento pesado traz coragem a muita gente, é o segredo do sucesso mulher, poder, dinheiro pra gastar mas tudo baba se as normas não forem seguidas mas o relógio da vida funciona em velocidade impressionante olhem para os lados vejam se tudo está como antes o elenco muda a toda hora minutos a mais são a glória os aditivos levam à degeneração quer você queira ou não a política do Robin Hood já está defasada os grandes mandatários estão felizes longe das crises talvez passeando no Caribe ou então patrocinando ou se candidatando a algum cargo eletivo eles fazem o que for preciso vejam, a mão-de-obra é temporária talvez por isso seja bem paga a necessidade leva alguns pro reino da fantasia mas inferno é aqui, sim quem diria, quem diria que o céu está cheio de vaga-lumes
é estranho como eles não alcançam os que estão no cume só voam rasante são raros os momentos de paz mais uma vez os iguais sobrepõem iguais
Não agüento mais são iguais sobrepondo são iguais sobrepondo são iguais sobrepondo os iguais
Não agüento mais são raros os momentos são raros os momentos são raros os momentos de paz
por que não vivemos em paz? preferimos agir como o pior dos animais mas nem os animais são assim as bestas ferem fluem entre nós naturalmente e entre esses dois lados ficamos acuados e sufocados ambos não se tocam que são robôs programados pelas mesmas pessoas que estão no alto a salvo o mar do Rio é rubro e não está calmo está bastante revolto a resistência a isso, observem é feita por alguns poucos mas esse número irá crescer livres estaremos, pode crê, pode apostar
a cultura é o principal instrumento da mudança mas forte do que nunca esta a nossa esperança respeito ao próximo e não mais iguais sobrepondo iguais
Não agüento mais são iguais sobrepondo são iguais sobrepondo são iguais sobrepondo os iguais
Não agüento mais são raros os momentos são raros os momentos são raros os momentos...
Não agüento mais não agüento mais são iguais soprepondo os iguais
Compositores: Altair Martins da Silva (Altair), Anderson Francisco dos Santos Sa (Ando), Carlos do Nascimento Junior (Lapis), Edson Luiz Vicente da Silva (Dinho), Eduardo Rosa Olegario (Hermano), Jorge Luiz Goncalves dos Santos, Jose Pereira de Oliveira Junior (Junior), Julio Cesar Pereira Junior (Magic Julio), Claudio Eduardo de Menezes (Claudinho), Luiz Gustavo Ferreira (Lg), Paulo Sergio dos Santos Dias (Paulo Negueba), Yuri Gregorio Ferreira de Moraes (Def Yuri), Cleber Silva Sena (Cleber Sena), Jairo Ferreira de Oliveira (Jairo Cliff) ECAD: Obra #151941 Fonograma #579084