Nesses versos tão singelos Minha bela, meu amor Pra vancê quero contá O meu sofrê, a minha dor E sou como o sabiá Que quando canta é só tristeza Desde o gaio onde ele tá
Nessa viola Canto e gemo de verdade Cada toada Representa uma saudade
Eu nasci naquela serra Num ranchinho beira chão Todo cheio de buraco Onde a lua faz clarão Quando chega a madrugada Lá no mata a passarada Principia o baruião
Nessa viola Canto e gemo de verdade Cada toada Representa uma saudade
Lá no mato tudo é triste Desde o jeito de falá Quando pegam na viola Dá vontade de chorá Não tem um que cante alegre Tudo vive de tristeza Cantando pra aliviá
Nessa viola Canto e gemo de verdade Cada toada Representa uma saudade
Vou pará com a minha viola Já não posso mais cantá Pois o Jeca quando canta Dá vontade de chorá E o choro que vai caindo Devagá vai se sumindo Como as águas vão pro má E o choro que vai caindo Devagá vai se sumindo Como as águas vão pro má
Compositor: Angelino de Oliveira (Tasso de Oliveira) (UBC)Editores: Irmaos Vitale (SOCINPRO), Todamerica (UBC)Publicado em 2005 (25/Mai) e lançado em 2005 (30/Mai)ECAD verificado obra #2361 e fonograma #11466814 em 21/Abr/2024 com dados da UBEM