Adauto Santos
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Histórias de Assombração

Adauto Santos


Me lembro daquela fogueira
Em volta dela as cadeiras
Sentado ali a noite inteira
Prestando muita atenção
Eu quieto sem dar um pio
Sentindo medo, arrepio
Com as histórias de assombração

Me lembro daquela fogueira
Em volta dela as cadeiras
Sentado ali a noite inteira
Prestando muita atenção
Eu quieto sem dar um pio
Sentindo medo, arrepio
Com as histórias de assombração

Quando tinha lua cheia
O meu medo era maior
As histórias que contavam
Eu já sabia de cor

Quando tinha lua cheia
O meu medo era maior
As histórias que contavam
Eu já sabia de cor

Era mula sem cabeça
Lobisomem, saci
Existiram no meu mundo
Pois com eles convivi

Era mula sem cabeça
Lobisomem, saci
Existiram no meu mundo
Pois com eles convivi

Hoje já ninguém mais fala
Da pobre alma penada
Que assustava todo mundo
Lá na encruzilhada

Eu até sinto saudade
Do tempo de assombração
Hoje elas são assombradas
Pela civilização

Hoje já ninguém mais fala
Da pobre alma penada
Que assustava todo mundo
Lá na encruzilhada

Eu até sinto saudade
Do tempo de assombração
Hoje elas são assombradas
Pela civilização

Eu após todo esse tempo
Mais vivido, mais ativo
Não tenho receio dos mortos
Mas muito medo dos vivos

Eu após todo esse tempo
Mais vivido, mais ativo
Não tenho receio dos mortos
Mas muito medo dos vivos

Era mula sem cabeça
Lobisomem, saci
Existiram no meu mundo
Pois com eles convivi

Era mula sem cabeça
Lobisomem, saci
Existiram no meu mundo
Pois com eles convivi

Era mula sem cabeça
Lobisomem, saci
Existiram no meu mundo
Pois com eles convivi

Era mula sem cabeça
Lobisomem, saci
Existiram no meu mundo
Pois com eles convivi

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

Composição: Adauto Santos e Willi

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