Adail e Tesouro
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Revolta de Boêmio

Adail e Tesouro


Sou um vulto que vaga por este mundo
Perambulando sem ter onde parar
Só o desprezo eu recebo onde passo
Vou indo assim até os meus dias findarem

Da minha vida, meus amigos, eu me lembro
Neste tema a vocês vou explicar
Tudo que sofro devo a maldita bebida
Que sem piedade destruiu meu santo lar

Quando eu tinha a minha esposa adorada
Aquela flor tão meiga e tão singela
Foram os momentos mais sublimes que já tive
E que passei tão feliz ao lado dela

Ao sentir-me em companhia dos boêmios
Eu desprezei o meu lar e meus filhinhos
Porém um dia eles foram para sempre
Por isto hoje é que vivo assim sozinho

Para os amigos que isto sirva de exemplo
Se regenere vendo meu cruel fracasso
Aniquilado sem amor e sem guarida
Vou caminhando neste mundo passo a passo

Deixe a bebida enquanto é tempo, eu lhes peço
Façam o que mando e nunca façam o que faço
Senão um dia a sua querida esposa
Faz como a minha, vai viver em outros braços

Composição: Adail, Tesouro, Manoel dos Santos

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