Em uma cidade do interior um boiadeiro ricaço vivia A sua vida era sempre viajando comprava boiada e também vendia E na saída pra uma viagem de despedida abraçoua família. Ele disse pra esposa querida Essa viagem é comprida não sei quantos dias.
Quando a tarde já ia morrendo e o negrume da noite descia A mulher já estava jantando quando viu que alguém na porta batia Era um peão empoeirado que abrigo pra ela pedia Sua vista já estava cansada E romper mais estrada ele não resistia.
Explicou que estava sozinha e por este motivo aceitar não podia Ele disse eu sou de confiança dou minha palavra como garantia Passo a noite aqui mesmo na sala nesta minha baldrama macia A senhora fique sossegada Pois eu vivo nas estradas, mas tenho família
Pois os gatunos desta região bolaram um assalto durante o dia Chegaram a noite arrombaram o telhado bem na direção que o peão dormia O peão passou a mão no seu laço manejou com muita maestria Um por um foi deixando amarrado E levou arrastado pra delegacia.
Delegado abriu a gaveta e puxou um álbum de fotografia Ficou constatado através do fichário diversos assaltos daquela quadrilha O peoa disse assim para eles vão ficar em boa companhia Me desculpe ter lhe incomodado Senhor delegado até um outro dia.