3030
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Cabelo em Pé

3030


[Gali]
Vida vivida nas linhas
Nas sombras da morte
Só chegando lá pra saber
Pra sobreviver aqui, cê tem que ser forte
E quem for mais forte vai levar
Tive sorte, lugar certo na hora certa
Sem jamais vacilar quando a responsa aperta
Maldade flerta, luz alerta, trem nos trilhos
Lutamos pela paz e pra um dia condição pros nossos filhos
Mais uma vez vou pra deixar cabelo em pé [4x]
Multas, dívidas, juras de amor
Entupindo os pensamentos do compositor
Mas eu vou me livrar, pra que me apegar
Não vou me entregar nessas bads
Vou de encontro com as responsa
Lança com vinagre fere, pela carne, pela pele
Morena no fim da tarde, saudades do verão
Meu fim só se for no caixão, jão
Tão perdendo tempo falando e fazendo tão pouco
Mano, acorda pra cuspir pra ver se assim vira um troco
Ela me julga e me chama de louco
Falei pra não ir na ideia dos outros
Ela me julga me chama de louco

[Refrão/Lk e Gali/2x]
Andaram, viraram-se as noites
Não vou insistir se não quiser entender
Ela diz:"Tá achando que vai mudar o mundo assim..."

[Rod]
Sangue é a alma do corpo celeste
Mais um discípulo entre os mestres honrando suas vestes
Prestes a emanar a revolta
O que se faz aqui não tem volta
Vai aparecer na sua frente porque o Kharma sempre cobra
Eu vim do fundo do poço, subi até as bordas
Eu sucumbi nessa volta, revi minha proposta
Conheci o mundo onde o comércio vale mais do que o colégio
Pra quem detém os privilégios levanto meu dedo médio
Me processe, seus tribunais são bacanais
Julgamentos sem fundamento
Seus funerais são festivais de lamento
Me enterre num caixão vivo, vá, omita a verdade
Só vou pensar em longevidade lá pros oitenta de idade
Tranquilidade até lá, eu não tô pensando no inverso
Eu tenho fé, por isso Deus é tão comum nos meus versos
Por isso peço a força do universo, benção nesse dia
Menos tensão nesse dia, preste atenção na poesia
Por um mundo justo onde o pai paga a pensão das suas filhas
E onde o amor é opção e muitos pensam nessa trilha
Eu cai, levantei e nós tamo vivo
Mas quem tava comigo no início quando eu quis um incentivo?

[Refrão/Lk e Gali/2x]
Andaram, viraram-se as noites
Não vou insistir se não quiser entender
Ela diz:"Tá achando que vai mudar o mundo assim..."

[Lk]
São ideias póstumas
Logo após minha morte serão lógicas
Arrepia a alma, queima a carne, desembaça a ótica
Evapora as morais e as visões são sórdidas
Mediocridade e sua indiferença, irmão
Não foge do agravamento da trama
Vida crua, rua suja, eu mergulhei na lama
Ludibriando os canas
Mil fitas, mil dramas
Não sei se eu vou conseguir mudar o mundo
Mas meu mundo eu mudo
Eu não quero mais ver o pranto da minha coroa
A alma emana, razão me chama
Não tem tempo nem de lamentar das coisas falhas
Uso isso de força, uso de gana
Eu já nem peço, só agradeço na oração
Pela oportunidade à entidade
Deus, Ogum ou Brahma
E que se foda Temer, Trump e Obama
E ela me disse que me apoia se eu for derrubar um império essa semana
Mano, é uma história mundana, só pra boi dormir
Eu já nasci acordado
Eu quero é mais ver o curral em chamas

[Refrão/Lk e Gali/2x]
Andaram, viraram-se as noites
Não vou insistir se não quiser entender
Ela diz:"Tá achando que vai mudar o mundo assim..."

[Raillow]
E o sangue pulsando e manchando as páginas
A mente insana entre os rios de sangue e lágrimas
Imagina a situação dos Deuses
Mas eu pensei mil vezes, irmão, nessas bads
Entre essas máquinas, vai que nas esquinas mais tensas
Águas internacionais, num cais babilônico
Entupindo o diafragma
De mão dada com as ilusões num rio de magmas
Solo vermelho do sangue que cai nas margens da felicidade
Diamantes pras gangues, artérias ardidas
Ou vai ou não vai, então ó, morena simpática
Me levou pro outro lado desse encontro
Numa brisa de uma ilha asiática
O louco e a louca que fascina
Virando a noite entre motivos e promessas que me faz rimar
Futuro e conforto pra minha família
Ô nega, hoje é o dia, sentimento na vila
É o lucro do comando lá pra Bagdá
E eu quero ver quem vai aceitar essa condição
É pela carne, pelos nossos, pelos ossos, pela pele
Fecharam as docas e os meios de exportação
Veículos queimados pelas ruas da Zl
Põe no meu nome
Sacola, distribuição, os pipo e as bola
Que hoje a favela pede

[Gali/2x]
E eu vou cantar até depois de morrer
Sem ver, sem querer ou de propósito
Os menino nervoso é depósito
De químicas, líricas
Quero cédulas, vulvas, família
E paz faz a boa pra nós

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